
O deputado estadual Capitão Assumção protocolou uma denúncia alarmante sobre a incineração de R$ 367,9 milhões em medicamentos pelo SUS entre janeiro de 2023 e outubro de 2024. Segundo informações da imprensa, os remédios, que incluem anestésicos e insumos essenciais, perderam a validade devido a falhas de planejamento e má gestão. “É revoltante saber que, enquanto pessoas morrem à espera de tratamento, milhões em medicamentos são literalmente jogados no lixo”, afirmou Assumção.
De acordo com a denúncia, o besilato de atracúrio, utilizado em procedimentos hospitalares, representou sozinho um prejuízo de R$ 73 milhões. O deputado destacou que esse desperdício não compromete apenas a saúde pública, mas também afeta diretamente a confiança da população no sistema de saúde. “Esse é um retrato cruel de uma gestão desastrosa que está custando vidas e destruindo a contrapartida do SUS”, disse.
Assumção solicitou uma auditoria imediata nos processos de aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos no SUS, bem como a responsabilização dos gestores envolvidos. Ele também defendeu a criação de mecanismos mais eficientes de controle de estoques para evitar novas perdas. “O dinheiro público não pode continuar sendo tratado com tamanho descaso. Isso precisa mudar agora!”, declarou.
O parlamentar ressaltou que a falta de medicamentos causada por esse desperdício agrava ainda mais a crise na saúde. “É desumano que recursos que poderiam salvar vidas sejam desperdiçados dessa forma. Precisamos garantir que cada centavo seja investido em prol da população”, destacou.
Assumção também chamou a atenção para o impacto financeiro desse desperdício, que poderia ter sido usado para ampliar a oferta de medicamentos e melhorar a infraestrutura hospitalar. Ele resolve ações energéticas do Ministério da Saúde para corrigir as falhas e evitar a repetição desses problemas.
Por fim, o deputado afirmou que seguirá acompanhando o caso e cobrará respostas concretas das autoridades. “A saúde é prioridade, e não vamos descansar enquanto não houver justiça para os brasileiros que dependem do SUS. É hora de agir!”, concluiu.