A era draconiana de um governo passado ainda não acabou no Espírito Santo para os Policiais Militares e demais agentes da Segurança Pública. Não existe um canal de diálogo entre o governo e essas categorias.
“Agora a intransigência do governo é no que se refere à reposição salarial. O governo dá prioridade para o que é irrelevante quando se trata da questão da Segurança Pública, ele despreza essas categorias. O que aconteceu com o Espírito Santo?”, questiona Capitão Assumção.
Em seu discurso na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (22), o deputado ressaltou indignado o que os Policiais Militares enfrentam: são homens e mulheres sobrecarregados para dar conta do trabalho onde falta gente! São menos de sete mil policiais para garantir a paz e a ordem num cenário onde seriam necessários pelo menos dez mil homens.
“Enquanto isso, a Segurança Pública é tratada como palanque eleitoral. O governador faz uma propaganda do que não existe: Estado Presente. Voltou com essa conversa fiada, mas sabemos que não tem isso”, afirma Assumção.
Além dos baixos salários, péssimas condições de trabalho, o ES é um dos Estados da Federação onde mais policiais cometem suicídio. “Esses herois não estão aguentando a pressão. Não entendo o motivo de o governador insistir nessa política nefasta de não valorizar os policiais”, diz Capitão Assumção.
O parlamentar também citou as outras categorias da Segurança Pública em seu discurso: “A Polícia Civil também passa por uma situação caótica, se tornou uma entidade cartorial e o Corpo de Bombeiros caminha na mesma realidade”.