O Deputado Estadual Capitão Assumção (Patri) cria através do Projeto de Lei 583/2021 o “Programa Preste Atenção”, de acolhimento e atendimento às pessoas diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) no Espírito Santo.
O TDAH é considerado um distúrbio infantil que pode prejudicar a aprendizagem do aluno no ambiente escolar. Vale ressaltar que 87% de crianças com TDAH repetem de ano na mesma série. Já aquelas não diagnosticadas com o transtorno o índice de repetição é de 30%. Os índices também são maiores em pessoas com o distúrbio quando o assunto é expulsão de colégios e desempenho escolar.
O TDAH é um diagnóstico recente e o transtorno também acomete pessoas adultas.
De acordo com o autor do projeto, o objetivo do programa é que as instituições de ensino capacitem os seus professores para o atendimento adequado às demandas dos alunos diagnosticados com o transtorno.
“Os professores serão capacitados para auxiliar e atender a esses alunos na sala de aula, e quando necessário, irão disponibilizar um ambiente separado dos demais estudantes para que os alunos com TDAH possam fazer as suas provas”, explica Assumção.
Ainda segundo o PL 583/21 que tramita na Assembleia Legislativa e aguarda parecer das comissões de Justiça, Saúde e Finanças, as instituições de ensino deverão encaminhar à Secretaria de Saúde alunos diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção, para acompanhamento em uma rede de atendimento específica na área da Saúde de modo a serem atendidas com prioridade, para ajudar no desenvolvimento destas pessoas.
Na saúde, o PL quer assegurar às pessoas com TDAH uma rede de atendimento específico, considerando que esta inciativa não gerará custo aos cofres públicos, haja vista que o Governo Estadual possui as prerrogativas de instituir convênios junto aos municípios para atendimento aos que são portadores de TDAH, bem como já possui pessoal dentro das respectivas secretarias. “É necessário que as pessoas que possuem TDAH tenham educação de qualidade e atendimento e acompanhamento na área da Saúde, para que os tratamentos não sejam paralisados”, finaliza Assumção.
