Os jornais televisivos, impressos, rádios e até grupos de WhatsApp onde as pessoas compartilham a realidade do seu ambiente mostram todos os dias que a violência no Espírito Santo está fora de controle: são bandidos cercando carro dos Correios, mãe e filhos reféns de criminosos, feminicídio, assassinatos, latrocínio de motorista de aplicativo, PM recebida a tiros em bairros, ônibus incendiado, roubo em via pública e tantas outras formas de violência.
Enquanto a sociedade vive a via crucis imposta pela criminalidade de um lado, do outro, o governador do Estado afirma na imprensa que não pensa em mudar o comando da PMES ou da Sesp e que o Estado Presente está realmente presente em solo capixaba.
Há três anos o deputado estadual Capitão Assumção (Patri) cobra dentro da Comissão de Segurança um planejamento estratégico para o Espírito Santo e denuncia a grande falácia que é o Estado Presente. No papel, o programa é um verdadeiro conto de fadas. Na prática, uma tentativa do governo enganar a população que não se sente segura em nada.
“O Espírito Santo está pegando fogo! Governador, pare de enganar o povo e pare de brincar de segurança pública enquanto as categorias de profissionais que são realmente responsáveis pela segurança penam com um trabalho escravo e o pior salário do país”, afirma o parlamentar.
O deputado revela ainda que 15 coronéis da PMES denunciam o desmazelo na Segurança Pública em um relatório encaminhado para o Secretário da Segurança Pública, Cel Ramalho, das péssimas condições que os militares enfrentam.
“Há tempos venho pedindo para que o coronel seja substituído por alguém que realmente entenda de segurança e que não faça do cargo que ocupa um palanque político. A nossa sociedade não pode pagar o preço pela falta de Planejamento estratégico na segurança pública”, revolta-se Assumção. A segurança pública é a garantia da proteção aos direitos individuais de cada cidadão, mas infelizmente os capixabas enfrentam a desordem política de segurança, além da maquiagem dos dados e pouco investimento na prevenção de crimes e a total falta de valorização salarial dos profissionais de segurança pública.
